segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Motociclista terá no Rota 65 um acompanhamento fisioterápico


 O Fisioterapeuta Alex Farolfi , iniciará um trabalho inovador para orientar e tratar  algumas queixas do“pessoal das duas rodas”, Alex afirma que Os problemas posturais de quem pilota estão muito ligados a fatores individuais como a fraqueza e desequilíbrio musculares típicos de pessoas sedentárias.


As articulações e grupos musculares que podem “sofrer” no motociclista são: a musculatura da coluna cervical, a coluna lombar, o punho, o cotovelo, os ombros e o joelho.

De uma maneira geral, a postura fixa e prolongada faz com que certos grupos musculares permaneçam ativos por muito tempo. Por exemplo, o trapézio e o grande dorsal nas costas. Isso leva ao que chamamos de “trigger points” ou pontos gatilhos, que é uma dor muscular severa que agrava muito quando o ventre muscular é pressionado.

Se o indivíduo já possui algum tipo de assimetria, que chamamos de escoliose, ou seja, o famoso desvio de coluna, a chance disto ocorrer aumenta, pois já há desequilíbrio muscular entre a musculatura paravertebral de cada lado.

Fora os pontos gatilhos, uma do aparelho locomotor que é muito acometida é a coluna lombar. Em geral, o motociclista tende a adquirir uma postura de flexão da coluna lombar, antagônica à lordose fisiológica, que é aquela “curvinha” para dentro que todos nós temos que ter. Em geral, o motociclista flexiona demais a lombar e a põe na frente do quadril. Isto é uma posição de risco, pois um tranco proveniente de um terreno irregular pode jogar uma vértebra contra a outra e levar ao que chamamos de hérnia de disco, que é uma lesão séria e às vezes cirúrgica.

Se o motociclista tem o vício de segurar a manopla de maneira errada flexionando demais o punho, é comum a sensação de formigamento por compressão neurológica, em especial de um nervo chamado mediano, que passa em baixo dos tendões do punho.

O cotovelo estendido o tempo todo pode levar muita energia cinética para dentro da articulação, especialmente os movimentos vibratórios e causar reação inflamatória que chamamos de epicondilites, que são inflamações no ponto de onde nascem os músculos que estendem e flexionam o punho.

Os ombros costumam ser bastante afetados quando o motociclista matem os braços muito próximos aos 90 graus.

Os tendões responsáveis pela elevação do ombro podem ficar muito comprimidos contra o osso da ponta do ombro, que chamamos de Acrômio e desencadear uma doença popularmente conhecida como “bursite”, que nada mais é que uma tendinite da musculatura que chamamos de manguito rotador.

O fato de se pilotar a moto com o joelho muito tempo flexionado pode também desencadear dores, pois há contato anormal e mantido da cartilagem da rótula contra a do fêmur. A cartilagem é uma espécie de almofada que existe entre os ossos e muito tempo comprimida pode amolecer, se deformar e levar ao que chamamos de condromalácea.

De uma maneira geral, as motos do tipo Custom tem menor chance de causar lesões, pois algumas possuem encosto de assento, prevenindo o vício postural da coluna lombar e os joelhos tendem a ficar menos flexionados. Mas, os ombros costumam ficar em postura compressiva. Portanto, o tipo de motocicleta que o indivíduo pilota também está ligado a problemas posturais.

As dicas para se evitar dores articulares e musculares em motociclistas são:

– Não flexionar demais a coluna lombar. Se ela estiver ereta, ou discretamente flexionada, qualquer solavanco vai aumentar sua flexão e ela conseguirá absorver mais energia, assim como uma mola.

– Os punhos devem estar alinhados ao antebraço e não estendidos.

– Os cotovelos devem estar discretamente flexionados, também para absorver energia e nunca devem estar acima do nível do ombro.

– O indivíduo deve evitar manter postura fixa por tempo prolongado. O ideal seria parar e alongar a cada 1 hora de viagem.

Os exercícios regulares como alongamento, tonificação da musculatura abdominal, dorsal, lombar e rotadores de ombros previnem as lesões e previnem que o veículo usado tanto no trabalho quanto para os passeios de final de semana se transforme em um instrumento de tortura.
                                                                                                               Fonte do Blog Activ Fisioterapia

* O conteúdo das informações deste site são meramente informativas e não substituem uma consulta médica, o certo ,mesmo é fazer uma consulta com Alex Farolfi, vc pode até marcar pelo Wat Zap  21 99757-9606

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

JONE BRABO SHOW TEASER PROMO

Jone Brabo Show e Rota RJ 65

Seus dias nunca mais serão os mesmos



O Ator, Cantor e Produtor Roberto Rowntree, encarna mais uma vez o personagem que batizou seu nome artístico, JONE BRABO, sucesso inicialmente nas rádios AM e FM, depois na TV. 

Foi um dos ícones da transição das décadas 80 e 90 no Rio de Janeiro, O Jone Brabo Show estreou na rádio com um formato irreverente, era um programa Underground na essência em um ambiente cultural que realmente fugia dos padrões comerciais.

A frente de muitas bandeiras que hoje estão na moda, foi o primeiro a divulgar Tatuagem e Tatuadores profissionais o que lhe renderá até uma homenagem no Tattoo Week Rio de Janeiro 2016 o segundo maior evento deste seguimento do mundo, só é menor que o de Nova York, 


Além da Tatuagem as competições e os atletas do MMA também tinham vez, o programa foi um dos maiores incentivadores da modalidade que na época era chamado de Vale Tudo. 

Um Momento especial era a divulgação e a cobertura dos eventos dos Motoclubes de todo o Brasil, tudo isso era regado ao som de muito Rock, grandes bandas do Metal, Punk Rock Nacionais tocavam seus primeiros acordes no programa que descobriu e lançou várias bandas, tudo isso estará de volta no espaço Rota RJ 65 com transmissão ao vivo pela rádio Progressiva FM 


http://www.progressiva.fm.br

A Progressiva FM está no Ar novamente e será palco do Programa Jone Brabo Show direto da Rota RJ 65 no Rio de Janeiro


Com a Extinção da Fluminense FM no Rio de Janeiro o Rock viu na Progressiva FM como
seu próprio Slogan dizia uma Rádio Livre e Diferente

De fato, a programação da Progressiva FM foi a melhor do gênero em sua época. Era melhor até que a Fluminense FM, nos anos que coincidiram o início da Progressiva e o fim da Fluminense. A Progressiva tinha a vantagem da independência total, por não ter executivos tacanhos como os que mataram a rádio niteroiense várias vezes. A planilha da rádio era vasta e variada. A ponto de ter incluído uma música de uma banda de rock cristão: a música Abrir os olhos, do Resgate. Apesar do nome, a emissora não transmitia apenas música progressiva. Apresentava todos os estilos de rock. Dos medalhões, passando por nomes indies daqui e do exterior, bandas artisticamente relevantes, os grandes nomes do rock brasileiro até as boas novas bandas brasileiras da época. A rádio de fato tocava todas as boas gravações de bandas independentes que chegaram lá, muitas vezes em fitas demo cassete.

Wladmir no comando 

A rádio tinha programas diários e programas semanais dedicados a segmentos específicos. O mais destacado era o Artigo 5º, só com bandas independentes. O nome do programa fazia alusão ao Artigo 5º da Constituição, que tem eu seu item IX:

IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença

Vários radiodifusores de rádios autenticamente comunitárias pelo país afora usam até hoje esse texto (especialmente a expressão independentemente de censura ou licença) como motivo para colocarem essas emissoras no ar, mesmo na condição de rádios piratas.

Eu ouvia constantemente esse programa Artigo 5º. O programa era literalmente sem censura. Jogavam ouvintes no ar ao vivo, sem fazer distinção entre os ouvintes. Cheguei a entrar no ar ao vivo, para debater com Wladimir e os outros integrantes do programa a compra e o arrendamento de emissoras de rádio oficiais pelo país afora, já naquela década. Tema que surgiu numa das edições do programa. Também entrei no ar para debater sobre o circuito de rock independente da cidade.

Por algum motivo ainda não esclarecido, a Progressiva FM aumentava a sua potência uma vez por semana, exatamente no horário de 20 a 22h das quintas-feiras, que era o horário do Artigo 5º. O sinal da rádio aumentava tanto que eu a sintonizava com sinal local em Pilares, não com sinal raquítico como de costume. Invariavelmente o Artigo 5º se estendia além do seu horário. Teve edição que acabou quase à meia-noite. Era até curioso ouvir a rádio baixando a potência depois do programa. Até o volume de som diminuía.

Para cumprir sua função de rádio comunitária, a Progressiva FM fazia parceria com associações de moradores do Complexo da Maré e com outras entidades que atuavam ali. A rádio não tinha comerciais. No lugar deles, colocava campanhas e mensagens educativas. Havia uma que recomendava explicitamente a substituição da margarina por manteiga, por ser mais saudável.

A Progressiva FM entrou no ar antes mesmo do fim da Fluminense FM (1994). A Progressiva FM acabou virando, obviamente, a nova rádio rock do Rio, pra quem podia sintoniza-la. Surgiu sem fazer propaganda. Só o barulho característico dos rocks que transmitia. Houve uma época em que agentes da Anatel diziam que era "questão de honra" achar e fechar a Progressiva FM. Só que não conseguiram. A rádio saiu do ar cerca de oito anos depois de entrar no ar. Foi extinta na mesma época em que a Rádio Cidade foi arrendada pelo projeto "Rede Rock" da 89 FM paulistana.

Mantivemos a Progressiva FM no ar por mais de 8 anos com recursos próprios, era a resistência undergound no dial carioca, participamos de momentos históricos como a tomada da reitoria da UFRJ, fomos citados em vários veículos de comunicação como a voz do submundo, várias bandas que hoje fazem sucesso deixaram sua fitinha demo lá.

Chegamos a ser a nº 1 na lista da Polícia Federal para ser fechada, para a Anatel era questão de honra lacrar a Progressiva FM, resistimos até o fim sem sair do ar, nunca conseguiram nos pegar.

Encerramos nossa programação no auge de audiência, com a consciência do dever cumprido.

Wladimir Aguiar não deixou completamente o rádio, após o fim da Progressiva. Ele e outros ativistas criaram no Complexo da Maré uma entidade comunitária que se candidatou à concessão de uma rádio comunitária. E eles conseguiram. A Maré FM entrou no ar há alguns anos, inicialmente em FM 105,9 MHz. As mudanças de posições das rádios FM do Rio de Janeiro obrigaram a Maré FM a se transferir para os 98,7 MHz, há alguns meses. A Maré FM tem uma programação popular, mas ao que tudo indica, cumpre sua função de rádio comunitária. Até há pouco tempo, Wladimir tinha um programa semanal de rock na Maré FM, o Rádio Palco, às 19h de sábado, com produção de Wladimir Aguiar e Marcos Araújo.

Em 26 de novembro do ano passado, Wladimir Aguiar divulgou o endereço da versão da Progressiva FM para a Internet

http://www.progressiva.fm.br


Fonte: http://www.radiorj.com.br/progfm.html